Os tumores de mama são muito comuns em cadelas e gatas, perfazendo um total de 25% de todos os tumores. Podem ser benignos ou malignos. Estatísticamente falando, 50% dos tumores de mama nas cadelas são malignos e nas gatas, chegam a 95%. Porém, os tumores benignos podem se transformar em malignos quando não tratados, e até geram metástases.

Metástase é a capacidade de certos tumores malignos formarem outros tumores, em outros locais, correndo pela corrente circulatória. Normalmente essas metástases tumorais afetam a rede linfática das glândulas mamárias, ou seja, novos tumores em outras glândulas mamárias ou ainda a nível pulmonar.

Esses tumores malignos são conhecidos como câncer e têm 95% de influência hormonal, acometendo com mais frequência em cadelas e gatos que nunca tiveram crias, ou ainda, animais em que já foi administrado o uso de anticoncepcionais ou injeções para bloquear o cio.

O tratamento é cirúrgico com a retirada do tumor e/ou da glândula mamária. Devemos no pré operatório submeter o pet a exame de sangue e eletrocardiograma – eco cardiograma e exames radiográficos.

O risco se torna ainda maior de os tumores crescerem e gerarem metástases. O ideal é a cirurgia para a retirada desses tumores. Assim que for percebida alguma formação mamária diferente, como nódulos ou cistos, o animal deve ser levado ao médico veterinário que indicará qual o melhor tratamento.

A castração da cadela jovem pode diminuir muito as chances da cadela ou gata desenvolver tumor de mama. As castrações antes do primeiro cio muito divulgadas por algumas entidades já começaram a mostrar os primeiros problemas. Em alguns casos desenvolvem problemas hormonais, musculares, dermatológicos e ósseo articulares.

EDUARDO RIBEIRO FILETTI medico veterinário , professor da UniSanta , especialista em saúde publica , pós graduado em clínica de pequenos animais, pós graduado em cirurgia veterinária , especialista em Fitoterapia .