As fortes chuvas e alagamentos constantes trazem um inimigo invisível que pode ser letal: a leptospirose.

A doença, transmitida pelo contato direto com a água das enchentes contaminadas pela urina do rato,preocupa a Secretaria de Saúde de Santos.

Em 2010, 11 casos da doença foram confirmados e desses, 4 foram a óbito.

De acordo com Laerte de Carvalho, chefe da Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses (Sevicoz) a leptospirose preocupa não pelo número de casos, e sim pela letalidade.

Segundo a seção de vigilância epidemiológica, a marca é de 50%, ou seja, a cada 10 pessoas infectadas, 5 morrem. “Em um momento como esse, com chuvas rotineiras, a população está suscetível”, afirmou Carvalho.

Outro agravante é o número de roedores no município.

Segundo Carvalho, existe uma média de 8 a 10 ratos por habitante na cidade.

O veterinário Eduardo Filetti afirma que existem três áreas onde a concentração de ratos é maior:
perto do cemitério do Paquetá, onde existem construções antigas e abandondas, na Orla da Praia, em razão da quantidade de alimentos e no cais portuário, onde os ratos vão além e chegam a subir pelas cordas dos navios ancorados.

Carvalho acredita que, pelo fato de haver quiosques próximos ao jardim, a proliferação de ratos é
difícil de ser erradicada “Combater e controlar a presença de ratos é possível,
erradicar não”. Ele reforça, entretanto, que a Seção de Controle de Zoonoses faz a desratização
do Emissário Submarino à Ponta da Praia duas vezes por ano.

Desratização:

O combate de ratos vigora em 2º lugar nos pedidos à Ouvidoria Municipal. São feitas cerca de 400 desratizações
gratuitas por mês.
Para solicitar o serviço basta ligar 0800-112056.

Para evitar ratos:

1. Elimine a oferta de comida e água
2. Não junte entulho e guarde o lixo em latão
com tampa pesada
3. Recolha as fezes de animais de estimação (os
ratos se alimentam delas)