Esse foi o resultado encontrado pelos veterinários Eduardo e Celso Ribeiro Filetti, em levantamento realizado em conjunto com a Uniceb. O Centro de Zoonoses da Secretaria de Higiene e Saúde contesta o trabalho. Os médicos Eduardo e Celso Ribeiro Filetti realizaram uma pesquisa que teve como objetivo saber se os pombos transmitem ou não doenças para os seres humanos. Esse trabalho foi realizado em conjunto com os alunos do 2º e 3º ano de Biologia da Universidade Santa Cecília dos Bandeirantes. Ficou constatado, no final do relatório, que não há nada anormal no laudo obtido através de minuciosos exames realizados nas fezes das aves. Na opinião dos veterinários e dos acadêmicos “os microorganismos encontrados nas fezes dos pombos fazem parte da flora intestinal de qualquer ser vivo. Portanto, felizmente, não há motivos para a população de Santos e São Vicente ficar preocupada com os pombos”. O grupo sugere que a população seja informada que as fezes dos pombos não causam danos à saúde, porém, o ideal seria não alimentar as aves perto da praia, por ser um lugar favorável ao desenvolvimento desses microorganismos. Os irmãos Filetti sugerem ainda que as aves sejam tratadas com anticoncepcionais “para diminuir ecologicamente a população dos pombos”. O relatório relata os nomes dos microorganismos encontrados nos exames realizados e os locais de coleta de Santos e São Vicente. O Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura Municipal de Santos manifestou desagrado com relação ao relatório, e os responsáveis pelo órgão declararam que discordam completamente do laudo e que o mesmo não possui nenhum embasamento técnico, chegando a ser considerado “besteira”. A Prefeitura vai liberar nota oficial para a imprensa, divulgando laudos e contestando publicamente a pesquisa realizada pelos alunos da Uniceb e pelos irmãos Filetti.