PARA que o passeio com o seu cão seja sempre seguro e divertido é necessário adotar alguns cuidados com a segurança. A não utilização da guia, sobretudo em cães de grande porte, é polêmica, uma vez que diversos ataques já foram registrados. Ademais, no caso de determinadas raças é obrigatório o uso de focinheira, além de guia curta com enforcador.

Muitos donos insistem em não usar a guia porque querem demonstrar controle sobre o animal, comenta o médico veterinário Eduardo Ribeiro Filetti. Ele afirma que ocorrem situações em que o cachorro está passeando sem guia e, de repente, vem outro com guia em sua direção: “O dono do cão com guia puxa o animal para evitar eventual confronto, mas o sem guia, assustado, corre para a rua, arriscando-se a ser atropelado”.

Professor universitário e mestre em Saúde Pública, além de apresentador do programa Ação e Reação, Filetti ressalta a importância da guia na prevenção a doenças. Um cachorro sem guia, por exemplo, pode comer alimentos que estejam espalhados pelo caminho, contraindo uma possível infecção.

Ele acrescenta que animais não adestrados devem utilizar a coleira peitoral, uma vez que, em sua maioria, não costumam acompanhar o ritmo de seu dono e impõem uma caminhada acelerada. “Agora, caso o cachorro seja puxado com a coleira tipo enforcador, ele pode ter o fluxo de sangue que vai para o cérebro interrompido, o que causaria seu desmaio”, pondera.

Sobre o uso de focinheira no estado de São Paulo, Filetti recorre à lei estadual nº 11.531/2003, regulamentada pelo decreto nº 48.533/2004, que estabelece as regras de segurança para a condução responsável de cães. A norma obriga que a condução em vias públicas, logradouros ou locais de acesso público exige a utilização de coleira, focinheira, guia curta de condução e enforcador, para os cães das seguintes raças: mastim napolitano, pit bull, rottweiler, american stafforshire terrier e raças derivadas ou variações de qualquer das indicadas.

PARA desmistificar pontos que envolvem a nutrição de cães e gatos, a PremieRpet preparou uma lista com mitos relacionados a essas questões. Entre elas, uma recorrente é sobre o fornecimento de alimentos caseiros aos pets. Depende! Diz a fabricante de rações: “Uma dieta caseira, para ser adequada e atender às necessidades dos pets, precisaria ser formulada, balanceada e periodicamente reavaliada por um médico veterinário nutrólogo ou zootecnista, além de ser seguida com total precisão pelo tutor no longo prazo, o que é muito difícil de ser feito. Caso contrário, não será uma opção saudável”.