Matéria Eduardo Ribeiro Filetri jornal Perspectiva julho 2022
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A presença de cães na areia da praia pode ser perigosa se não houver organização e respeito às regras. “Por contar com um amplo espaço e, geralmente, clima agradável, as praias da Baixada Santista costumam ser o ponto de encontro preferido de muitos tutores e seus amigos peludos”, afirma o médico veterinário Eduardo Ribeiro Filetti: “Há quem aprove, mas há também quem torça o nariz para a presença do melhor amigo do homem na areia”.
Em primeiro lugar, frisa Filetti, é preciso ponderar que a areia da praia é um ambiente que contribui com o desenvolvimento de vermes adultos. Uma das doenças transmitidas por meio do contato com as fezes de cães infectados e, frequentemente, adquirida por pessoas na praia é a Larva Migrans Cutanea, mais conhecida como “bicho geográfico”. É uma doença de pele transmitida por larvas de um parasita intestinal comum em cães e gatos chamado Ancylostoma caninum.
Ao defecar na areia, o animal infectado libera ovos desse verme, que se transformam em larvas e podem penetrar na pele das pessoas, causando feridas e coceira. As partes do corpo mais afetadas são os pés, pernas e mãos. Para prevenir a possibilidade do pet transmitir a doença, Filetti alerta que ele deve ser submetido a exames de fezes a cada seis meses e, se necessário, vermifugado: “Recolher as fezes do seu animal em locais públicos também ajuda a evitar o problema”. No caso de fezes na areia, o problema atingirá a balneabilidade no mar.
olaboradores da sede da Nestlé Brasil, na capital paulista, podem levar seus cães e gatos todos os dias para o trabalho. Trata-se da expansão do programa Pets at Work – uma iniciativa realizada em datas pontuais com programação especial tanto para o pet, quanto para o tutor. O programa faz parte do movimento #MelhorJuntos, criado pela Nestlé Purina para estimular a convivência de pessoas e seus animais de estimação em ambientes fora do espaço de casa. Nesta fase, o andar da Nestlé Purina foi o primeiro a se transformar em pet friendly.
Dicas do CEO da Upvet, Lisandro Corazza, para criar boas relações entre cães, tutores e colaboradores, em ambiente de trabalho onde a presença do pet é bem-vinda: adestre o seu amigo para ele saber os limites de comportamento dentro de um ambiente corporativo; mantenha alguns brinquedinhos próximos para ele se sentir à vontade; dê alimentos saudáveis de acordo com o seu peso, raça e idade, em um espaço que não atrapalhe os outros funcionários; promova um tempo para brincadeiras com o bichinho, no ambiente de trabalho; faça carinho sempre que ele se aproximar.