O veterinário lembrou a nossos leitores que que de acordo com o Censo Pet IPB (2022), a população de gatos em lares domésticos no país subiu de 25,6 milhões (2020) para 27,1 milhões de indivíduos em 2021 (SOLLITTO; 2022). Também há uma estimativa de provável crescimento médio anual de 2,5% entre os felinos. Diante disso o veterinário e professor universitário Eduardo Filetti, falou sobre a leucemia felina que é causada pelo vírus da Felv, e o gato fica mais vulnerável a ficar doente.
“O felino pode ficar mais propenso a ter uma doença infecciosa, a ter um problema de pele, a ficar desnutrido. A cicatrização não fica muito boa, fica até com os gânglios aumentados, por exemplo. A sobrevivência desses animais é baixa, é de 80% de mortalidade após os três primeiros anos de vida”, diz o especialista.
Filetti também explica que “o vírus que causa a FELV é transmitido por meio do contato de um gato infectado com um gato saudável através da saliva, urina, fezes, sangue ou leite. Ou seja, a transmissão é extremamente fácil e ocorre ao compartilhar alimentos e bebedouros, caixas de areia, acasalamento, gestação, amamentação, brigas, entre outros”.
Ele ressalta que a leucemia felina não é igual a leucemia humana. Outro fator destacado pelo especialista é que o gato com FELV positivo deverá ser mantido em casa e nunca mais poderá passear pelas ruas livremente, e caso o tutor tenha mais de um gato de estimação, é importante que todos os gatos façam exames para ter certeza se também possuem ou não a doença.