A forma mais adequada de saber qual o tipo de nutrição adequada para cada espécie, raça e idade é conversando com o profissional médico veterinário, pondera Eduardo Ribeiro Filetti. “Cão filhote se alimenta de 4 a 5 vezes ao dia, pois precisa manter os níveis de glicose no sangue”, diz Filetti, que é médico veterinário e professor universitário, mestre em Saúde Pública, pós-graduado em Saúde Pública, Clínica Veterinária e Cirurgia Médico Veterinária: “Já no caso do cão adulto, o ideal é se alimentar duas vezes ao dia, para ter um boa digestão”.

Entre as dicas para manter a saúde de seu pet em dia, ele frisa a importância de seguir sempre uma rotina no horário de alimentação. Filetti listou alguns cuidados essenciais:

. Armazene a ração em compartimentos sempre fechados para uma excelente conservação.

. Os felinos devem ser alimentados com várias porções pequenas o dia todo. A água deve ser colocada a disposição sempre limpa e fresca, assim como para os cães.

. Os gatos são cheios de manias e as vasilhas de água e comida devem ser colocadas longe das caixas de areia.

. Alimentos devem ser servidos em temperatura ambiente, pois os gatos em sua maioria detestam alimentos gelados.

. As rações de boa qualidade, classificadas como premium ou super Premium, devem ser oferecidas aos pets, pois uma boa nutrição evita doenças e mantém alta a resistência dos animais.

“Se seu gato só come ração seca procure introduzir alimentos úmidos para evitar doenças do trato urinário”, alerta Filetti: “A obesidade é um dos maiores problemas dos animais no mundo moderno. Então, evite ficar dando quitutes e baboseiras que desregulam a dieta dos pets”.

. Cães e gatos não apresentam a mesma necessidade nutricional. Gatos necessitam de mais proteína que os cães e também nutrientes especiais, como a taurina.

. Animais castrados devem tem uma ingestão menor de carboidratos para não ficarem obesos.

. Os petiscos humanos são contraindicados pela alta taxa de sódio e calorias. Os ossos e palitos podem ser dados para distraírem os pets e como sinal de recompensa.

. Os suplementos servem para melhorar as quantidades de nutrientes, de acordo com as diversas fases da vida.

Autistas e interação com pets

O Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal Waltham, parte da Mars Petcare, dedica pesquisas à interação humano-animal para comprovar o quanto essa relação é benéfica. E, nesta busca, estão os resultados de um estudo financiado pelo Human Animal Bond Research Institute (Habri), da Universidade do Missouri, nos EUA, que identificou que crianças com autismo e pais que adotaram um felino sentiram de imediato uma forte conexão com o pet. Os estudos mostram que a presença dos gatos na vida de crianças autistas causam efeitos positivos no desenvolvimento cognitivo e de aprendizado do vocabulário, isso porque os felinos interagem com os pequenos sem transmitirem a sensação de “pressão”. Os gatos recebem carinho sem demonstrar e podem passar horas olhando para uma imagem em absoluto silêncio. Dessa maneira, ambos podem curtir seus silêncios naturalmente e juntos.